Por Vitor Mavioso
Com os resultados desportivos no nível habitual, acima do óptimo para os mais modestos, o Torneio de Recarei realizado no passado dia 14 de Março, valeu pelas histórias que uma viagem em conjunto e em autocarro sempre proporcionam. É disso que este “post” trata, fazer inveja aos que ficaram em Lisboa e relembrar os alguns episódios aos “madrugadores do Zoo”.
Confesso que comecei desconfiado com esta viagem ao Norte. Convidaram o pessoal dos “Estoris” para rentabilizar a capacidade do autocarro e pela excelente companhia. Tudo bem, de acordo! Mas, então porquê lhes atribuir os lugares da frente e ao pessoal do SFP, ala para os lugares traseiros!? Não basta nos resultados das provas e aí não temos escolha!? Só na viagem de regresso percebi porquê. Afinal foi uma estratégica de segurança como descrevo mais à frente.
Moral da história: Quem sabe, sabe, e o António é que sabe. Parabéns!
É inegável, acontece sempre o imprevisto e aos mais prevenidos. Como boa equipa que somos, tinha que acontecer e aconteceu na véspera. Desta vez o António tem que assumir as responsabilidades, esqueceu-se de acrescentar AM à hora de partida. Um imperdoável lapso para quem se apresentou às 07.30 PM do dia 13Mar à porta do ZOO. Autocarro nem vê-lo. Antes assim, que desistir em cima do sinal de partida. Que grande partida!
Moral da história: Há de tudo nesta equipa, os prevenidos, os empedernidos e os distraídos.
O almoço em “Os Andrés” Adega Regional foi cinco estrelas, melhor só mesmo as provas, perdão o jantar. Mas lá chegaremos a seu tempo.
- Mas, enganou-se eu pedi um bife!
- Aqui na terra um bife, são dois. É como as costeletas, a esquerda e a direita.
Senhores fotógrafos, esqueçam os nadadores, tirem é fotografias aos bifes. O José Luís precisa de três exemplares de cada (fotos, claro!), autenticadas pelo gerente, para atazanar o juízo o homem do talho.
Moral da história: Quando o bife é da vazia, só lá vai com fotografia.
Gostei da piscina. Mas o que gostei mesmo foi do inevitável aviso pela realização do Torneio. “Hoje não há banhos livres” (Oh Fernando, então essa fotografia do aviso! Ainda está no laboratório?).
Moral da história: Se se quer sentir livre vá a Recarei, e tome um banho.
Finalmente as provas… Adiante.
A maior Victória do dia aconteceu na refeição do jantar, dizem! Eu estava distraído a saborear o salmonete que o gerente apelidou de cherne, não dei por nada. Mas quem é que se interessa por futebol!? Os homens!
As senhoras falavam com a empregada de servir.
- O meu filho gostava de conhecer uma moça da região e casar por cá!
- Obrigada minha senhora mas já estou servida.
Moral da história: Quem faz o quê, quem trocou os papéis neste filme.
Finalmente o regresso. Sem sobressaltos e na máxima segurança. O motorista manteve-se sem pestanejar o caminho todo. Compreende-se a opção. A oportunidade de voltar ouvir as histórias do amigo Viegas dos “Estoris” poderia não se repetir. Quanto ao resto da malta, oportunidades não faltarão. Só este ano ainda temos mais meia dúzia de provas, fora as Águas Abertas.
Estrategicamente colocada na “pista” 3 do autocarro pelo António, o Viegas “debitou” ininterruptamente desde as 07.30 AM às 00.30 AM do dia seguinte (percebo agora porque o Orlando dos "Estoris" escolhe sempre as provas de Mariposa, precisa de algum descanso). Desta forma inviabilizou-se qualquer possibilidade de “amolecimento” do motorista. Obrigado Viegas, volta sempre.
Moral da história: A moral do “post”.
Moral do “post”: Com o Viegas a contar, este rol de histórias nunca iria terminar.
